A Mascote da Atalaia

 

 

Lisboa.

Agosto.

Um calor tórrido.

Petiscos e copos.

 

 

Tudo o que se quer, para além de se viver Lisboa, é estar entre amigos de imperial em riste e com um bom prato a acompanhar.

E todo este elenco pode ser encontrado no nº 13 da Rua da Atalaia onde nos deparamos com uma abençoada trindade: petiscos, copos e fado vadio.

 

E há melhor que isto?

Asseguro que não.

 

Deambular entre umas maravilhosas ovas grelhadas à bulhão pato enquanto se ouve um fado vadio.

Deliciar um bife de atum com pimentos avinagrados em boa companhia.

Entregar-se a umas iscas de chouriço com um copo de vinho que rega as gargalhadas entre amigos.

 

E assim, com toda a simplicidade do mundo estamos em Lisboa, a cantar, a ouvir cantar, a gargalhar e a degustar.

 

A Mascote da Atalaia abriu a cinco de Maio numa das ruas mais emblemáticas do Bairro Alto e está a desempenhar o seu papel, de mascote, desta rua.

 

Antes desta nova Mascote, e no espaço que ela agora ocupa, era o restaurante Rodas e Tachos, e reabriu com este nome e com uma nova energia, nova decoração e a resgatar velhas referências.

Em outros tempos já este mesmo espaço se chamou Mascote da Atalaia.

Para breve, uma exposição fotografia da Mascote, que viveu noutras décadas.

(Exposição essa que vai morar nas paredes da Mascote da Atalaia).

 

 

Temos então um espaço de petiscos onde o fado vadio é cantado pelo David, fadista residente, mas a ideia é incrementar esta "residência" com mais vozes, sempre de fado vadio.

 

Pode-se jantar, beber um copo ao fim da tarde, ou esticar a noite enquanto se vai vadiando no fado.

E que boa vadiagem, é esta.

 

A ir.

 

Um valente obrigado ao Nuno e à Elizabete que me receberam cheios de alegria e garra no dia em que fui fotografar e conhecer melhor esta Mascote.

 

Lisboa tem mais um sítio delicioso, e isto é tão bom.

 

Apontem: Rua da Atalaia nº13. Bairro Alto.